CLEMENTINO, poeta e músico de São Sebastião-SP
Paraíso dos poemas e canções de um poeta e músico caiçara
Textos
TRANSMISSÃO DE PENSAMENTO
Noite destas acordei assustado com os últimos acontecidos. A minha amada despedira-se se dizendo cansada de tudo e de todos e que iria embora imediatamente. Que iria para o céu e lá eu jamais poderia visitá-la.
Foi um choque. Como assim, iria para o céu? Onde fica o céu? Eu indagava mentalmente. Passei as mãos na cabeça, nos cabelos, no rosto, no coração, nas pernas e no corpo todo para certificar-me de que estava vivo e acordado.
Estava tudo certo comigo. Eu estava vivo e bem acordado. Com um turbilhão de pensamentos fui ao banheiro, tomei um banho quentinho, me enxuguei e voltei para de baixo das cobertas.
Engraçado. Eu não estava dormindo, não tinha sonhado e muito menos morrido. Estava inteiro com aquele pensamento e as cenas se desenvolvendo naturalmente. Olhei no relógio do celular e notei que já passava das cinco horas da manhã.
Peguei o telefone e liguei. Mal tocou a campainha e do outro lado ouvi aquela voz meiga
- Meu amor, que bom que você ligou. Eu já estava pegando no telefone para ligar. Desde ás três horas da manhã estou pensando num sonho que tive e revivendo uma vida que tivemos hás três séculos atrás.
Ela repetiu cada palavra e cada situação daquele meu pensamento tornando-o incrivelmente real. Agora, cem por cento lúcido mentalmente indaguei: Será que nos sonhos a minha amada leu o meu pensamento. A que séculos são esses a que ela se referia?
Lentamente fui adormecendo e me veio novamente à mente a minha condição de soldado do rei lutando pelo meu país e vendo as minha doce esposa sendo levada e sacrificada pelos guerreiros contrários aos nossos sem nada poder fazer. Penso que ali eu estava diante da verdadeira transmissão de pensamento. Eu transmitia a ela e vice versa, ela pra mim tudo o que nos vinha à mente relativamente ao longínquo passado.
Foi um choque. Como assim, iria para o céu? Onde fica o céu? Eu indagava mentalmente. Passei as mãos na cabeça, nos cabelos, no rosto, no coração, nas pernas e no corpo todo para certificar-me de que estava vivo e acordado.
Estava tudo certo comigo. Eu estava vivo e bem acordado. Com um turbilhão de pensamentos fui ao banheiro, tomei um banho quentinho, me enxuguei e voltei para de baixo das cobertas.
Engraçado. Eu não estava dormindo, não tinha sonhado e muito menos morrido. Estava inteiro com aquele pensamento e as cenas se desenvolvendo naturalmente. Olhei no relógio do celular e notei que já passava das cinco horas da manhã.
Peguei o telefone e liguei. Mal tocou a campainha e do outro lado ouvi aquela voz meiga
- Meu amor, que bom que você ligou. Eu já estava pegando no telefone para ligar. Desde ás três horas da manhã estou pensando num sonho que tive e revivendo uma vida que tivemos hás três séculos atrás.
Ela repetiu cada palavra e cada situação daquele meu pensamento tornando-o incrivelmente real. Agora, cem por cento lúcido mentalmente indaguei: Será que nos sonhos a minha amada leu o meu pensamento. A que séculos são esses a que ela se referia?
Lentamente fui adormecendo e me veio novamente à mente a minha condição de soldado do rei lutando pelo meu país e vendo as minha doce esposa sendo levada e sacrificada pelos guerreiros contrários aos nossos sem nada poder fazer. Penso que ali eu estava diante da verdadeira transmissão de pensamento. Eu transmitia a ela e vice versa, ela pra mim tudo o que nos vinha à mente relativamente ao longínquo passado.
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 18/08/2022
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