BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE E BOA SORTE. QUE DEUS NA SUA INFINITA BONDADE NOS ILUMINE HOJE E SEMPRE.
CLEMENTINO, poeta e músico de São Sebastião-SP
Paraíso dos poemas e canções de um poeta e músico caiçara
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A MINHA BISAVÓ ÍNDIA BUGRE



 
 
 
Sabem caros leitores e amigos, a nossa origem consanguínea é muito importante e é maravilhosa quando temos consciência e alegria de falar dos nossos antepassados.
Os meus laços familiares por parte do meu pai é assim algo extraordinário. O meu avô paterno era português, filho de italiano com portuguesa. A minha avó paterna era brasileira matuta, filha índios bugres. Uma miscigenação considerável.
Enquanto que os meus laços consanguíneos por parte da minha mãe era um balaio de gatos e tanto. Os meus bisavós maternos eram espanhol e índia bugre (Madrinha Dita). O meu avô era matuto brasileiro descendente de espanhol e portuguesa, casado também com a minha avó que era descendente de índia bugre pura.
Disso tudo resultou que eu sou filho de matutos bem interioranos, neto e bisneto de índias.
Agora, a minha bisavó materna se chamava Benedita, mas que todos mós os netos e bisnetos a chamavam os carinhosamente de “Madrinha Dita”. Era uma índia bugre legítima. Um amor de criatura. Viveu até os cento e doze anos segundo as informações que tivemos dos meus tios e parentes. Convivemos com ela e sentíamos felizes por ser a mesma uma pessoa bondosa, forte e decidida. Passava o seu tempo confeccionando peneiras, cestas e balaios de taquara. Não discutia e nem brigava com ninguém.
Essa lembrança me remete àquele passado tão generoso que Deus nos concedeu. Na ilustração que se segue está um pouco do nosso carinho.











 




















 
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 07/07/2022
Alterado em 08/07/2022
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