ENTREGA
Nossos olhos abertos nada enxergavam.Entrelaçados os nossos corpos se fundiam.As luzes ali não se apagavam.Nossos sangues nas veias se perdiam.
Depois dos primeiros beijos, eloquentes e silenciosos.A razão se distanciou da nossa lucubração.Roubamos-nos mutuamente, o néctar dos lábios ansiosos.Não vimos o tempo passar nessa entrega sem restrição.
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 07/01/2018
Alterado em 07/01/2018