O EXERCÍCIO DA CARIDADE
Penso, segundo o meu modestíssimo conhecimento, que se um dia, deliberadamente e sem sermos solicitados, nós os pobres mortais conseguirmos acudir alguém que não seja nosso parente ligado por laços consanguíneos, que não seja nosso conhecido e nem amigo na vida cotidiana, dando-lhe um abraço afetuoso, um sorriso, um aperto de mão, sem ligar para o seu estado em farrapos com o que esteja vestido, aí sim, estamos próximos da caridade ensinada pelo Mestre Jesus.
Nota do autor:
Jogar uma moeda ou umas notas de dinheiros no chapéu de um pedinte sem nem olhar para aquele miserável é muito fácil e não tem comprometimento algum. Muitas, ou na maioria das vezes, salvo melhor juizo, trata-se de ostentação. O cidadão está acompanhado e dá um determinado valor apenas para mostrar que é caridoso. Infelizmente isso acontece no dia-a-dia.