CLEMENTINO, poeta e músico de São Sebastião-SP
Paraíso dos poemas e canções de um poeta e músico caiçara
Textos
ALGUÉM QUE EU AMEI VOLTOU
Um dia, num passado distante amei alguém que dizia também me amar. Era um amor recíproco e duradouro.
Vivíamos um mundo de sonhos e de felicidade plena. Nada era mais importante do que o nosso amor. Completávamos em tudo. Nossos gostos e sentimentos eram iguais.
Porém, num dia de verão, numa linda praia aconteceu. De forma abrupta, sem qualquer explicação plausível ela apenas disse que o nosso amor não podia mais sobreviver. A única coisa concreta que ela disse foi que simplesmente não mais me amava. Só isso.
Desde jovem sabendo que ninguém deixa de amar alguém a toa. Sempre há um motivo ou então não ama como diz. Por isso o meu sofrimento foi muito grande e a ferida demorou a cicatrizar. Durante anos cantei uma canção sobre esse amor e essa separação.
“AMOR DE VERÃO”Vivíamos um mundo de sonhos e de felicidade plena. Nada era mais importante do que o nosso amor. Completávamos em tudo. Nossos gostos e sentimentos eram iguais.
Porém, num dia de verão, numa linda praia aconteceu. De forma abrupta, sem qualquer explicação plausível ela apenas disse que o nosso amor não podia mais sobreviver. A única coisa concreta que ela disse foi que simplesmente não mais me amava. Só isso.
Desde jovem sabendo que ninguém deixa de amar alguém a toa. Sempre há um motivo ou então não ama como diz. Por isso o meu sofrimento foi muito grande e a ferida demorou a cicatrizar. Durante anos cantei uma canção sobre esse amor e essa separação.
(parte cantada)
SOBRE AS ONDAS MACIAS,
DE UM MAR TÃO CALMO,
EM UMA LINDA PRAIA,
NUMA LINDA MANHÃ
ONDE A BRISA DE VERÃO
SOPRAVA SUAVEMENTE,
NASCEU O NOSO AMOR
[parte declamada]
TANTOS MOMENTOS FELIZES,
PENA QUE ERA VERÃO
POIS QUANDO O OUTONO CHEGOU
MINHA ALEGRIA SE FOI,
FINDA O NOSSO ROMANCE,
FINDA O AMOR DE VERÃO
FICO AO VENTO A CANTAR
A NOSSA SEPARAÇÃO;
[parte cantada]
E NA MESMA PRAIA,
NUMA LINDA MANHÃ,
QUANDO TUDO PARECIA
SER INFINITO,
MORREU O NOSSO AMOR.
Agora, quando já enterrei em definitivo os últimos pontos escuros que remanescia daquele amor ela voltou falando do seu arrependimento e que ainda me ama.
Infelizmente nada mais me resta fazer a não ser cantar uma música de protesto que compus na mesma época da separação e cuja letra soa bem até para o momento:
“DEIXA O QUE FICOU PRA TRÁS”Infelizmente nada mais me resta fazer a não ser cantar uma música de protesto que compus na mesma época da separação e cuja letra soa bem até para o momento:
INTRO: LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LA, LÁ, LA,
LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ...
LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ,
LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LÁ...
JÁ QUE VOCÊ ME DIZ ADEUS,
É PORQUE VAI ME DEIXAR
JÁ CANSOU DOS BRAÇOS MEUS,
SEI QUE NÃO POSSO LAMENTAR,
POR VOCÊ ME ABANDONAR,
E FAZER O QUE ME FAZ,
VAI, POR FAVOR, NÃO VOLTE MAIS,
DEIXA O QUE FICOU PRA TRÁS,
E NÃO PENSE NO QUE FEZ...
VAI, POR FAVOR, ME DEIXA EM PAZ,
QUERO QUE VOCÊ PERCEBA
QUE EU NÃO PRETENDO,
TE AMAR NUNCA MAIS,
TE AMAR NUNCA MAIS,
TE AMAR NUNCA MAIS,
TE AMAR NUNCA MAIS...
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 12/07/2016
Alterado em 12/07/2016
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