INTEMPÉRIE
Nos centros urbanos de uma forma ou de outra o homem nunca está satisfeito com o tempo.
Quando chove bastante ele reclama. Quando o sol está a pino e quente também reclama.
Se o calor é causticante. Quando chega o frio aí a choradeira é geral.
Quando fecha o tempo e cai uma chuva dessas de alagar toda cidade choramingamos pelos estragos, principalmente mo trânsito e suas consequências.
Se fica muito tempo se, chover reclamamos por não ter água suficiente para abastecer as represas que nos fornece esse líquido tão precioso. Coisa de louco. Só rindo. Ah! Ah! Ah! Ah!
Aliás, nos anos de 2014/2015 aqui em na cidade de São Paulo e toda região metropolitana, bem como em algumas cidades grandes do interior do Estado quase tivemos um colapso.
Estivemos a ponto de chamar índios, caciques e pajés capazes de praticar a dança da chuva com eficiência, tal a falta de água nas nossas represas que chegaram a níveis baixos e assustadores.
No campo os produtores rurais, lavradores e sitiantes em geral viveram por conta do “bom Tempo” que demorou muito pra chegar, quase perdendo as suas lavouras, vez que toda plantação necessita de água.
Infelizmente não somos nós pobres mortais quem decidimos se chove, se tem sol, se faz frio ou calor.
As mudanças do tempo (intempérie) que é constante variam de acordo com os as regiões, mas principalmente de acordo com os desígnios de Deus.
Os fenômenos naturais que acontecem em toda Terra e no Universo têm seus ciclos e locais indefinidos. Por isso cada País, Estado e Município precisa tem a preocupação de estudar e desenvolver métodos para analisar a meteorologia de conformidade com a sua região.
Enfim, a rigor todo ser humano e pobre mortal tem a sua reclamação vez ou outra.
Como não sou tão diferente, muitas vezes, quando mais jovem, reclamei pra caramba do sol quente, do frio e dos dias chuvosos que me atrapalhavam de realizar alguns compromissos importantes.
Felizmente o tempo vai passando, vamos crescendo um pouco mais moral e espiritualmente por isso aprendemos e entendemos melhor o mecanismo da vida de uma forma mais ampla.
Desta forma passamos a aceitar e respeitar todas as decisões do Altíssimo, vez que só Ele é capaz de saber o que é melhor para nós seres frágeis e imperfeitos.
Para melhor elucidar o que escrevi nesta crônica, anexei neste texto algumas fotos que entendo oportuno. Espero que os meus amigos e caros leitores gostem. Grande abraço a todos.
(CLEMENTINO, poeta e músico de São Sebastião – SP/BR.)
FIM