BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE E BOA SORTE. QUE DEUS NA SUA INFINITA BONDADE NOS ILUMINE HOJE E SEMPRE.
CLEMENTINO, poeta e músico de São Sebastião-SP
Paraíso dos poemas e canções de um poeta e músico caiçara
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AMOR E SEXO


 
Os seus olhos verdes como duas uvas brilhavam de alegria e contentamento. Do meu turno eu rejubilava de alma lavada por ter sido aceito aos encantos daquela mulher  tão bela e sedutora.
Ali, num desses momentos único que a vida nos concede nós em nome do amor entregamo-nos aos anseios da alma e desejos da carne, vez que os nossos corpos estavam num só frenesi.
Naquele ímpeto os meus olhos se fecharam embaraçados de vez e nada mais eu vi. Apenas sentia os nossos corpos grudados um ao outro como simbiose. Mentalmente eu tentava controlar o gozo que insistia em vir prematuramente. Ah! Mas não era prematuro. Ambos queríamos e desesperadamente muito.
Ela se engalfinhava cada vez mais ao meu corpo e murmurava rogando freneticamente que eu ejaculasse tudo o quando pudesse. Era isso o que mais desejava naquele instante. 
Então, não mais conseguindo segurar disparei o primeiro jato do meu líquido branco e viscoso bem no centro daquela vulva macia e quente, sentindo que concomitantemente ela estrebuchava e abria a vagina o máximo que podia para absorver cada gota do meu esperma. Gozamos loucamente.
Nesse mesmo clima ela pedia para que eu levasse o pênis até a sua boca a fim de que pudesse sorver toda nata restante.
Não sei definir quanto tempo ali ficamos. Sei apenas que quando o sol já estava bem alto, coisa de nove horas da manhã acordamos exaustos e famintos.
E assim, entre nós a vida continuou naturalmente com as suas peripécias, porém nos brindando com a Luz Divina que sempre iluminou os nossos passos e amparou o nosso amor, mantendo-nos numa união cheia de esperança e bem duradoura. 
Afinal, entre dois seres que se amam a relação sexual é imprescindível e na maioria das vezes é o esteio do amor e da união. 
Amor sem sexo ou vice versa praticamente inexiste, salvo raríssimas exceções. Sexo sem amor o homem é até capaz de fazer, mas a meu ver como um animal irracional desprovido de qualquer sentimento humano. 
A vida conjugal entre dois seres não é, nunca foi e nunca será possível vigorar sem sexo, a partir do momento em que somos de carne e osso, suscetíveis de toda fraqueza.


 


 
 
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 23/11/2015
Alterado em 27/05/2020
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