BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE E BOA SORTE. QUE DEUS NA SUA INFINITA BONDADE NOS ILUMINE HOJE E SEMPRE.
CLEMENTINO, poeta e músico de São Sebastião-SP
Paraíso dos poemas e canções de um poeta e músico caiçara
Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Livro de Visitas Contato Links
Textos



VESOS MIUDOS E FRÁGEIS
 
 


 
Oia aqui sinhá minina o que sobrô di mim...
Nada. Nadica di nada. Só um Coração em cacos.
Diga pra mim pru quê esse martrato cumigo?
O que foi que eu fiz pro cê se só ti amei?
Me dediquei pro cê tudo dia, toda hora,
Faiz tempo qui eu nem vivo mais pra mim.
Diga minininha mimada do patrãozinho,
O que ocê qué pra devorvê o meu coração inteiro?
O qui é qui ocê pode fazê pra e acarmá agora?
Oia bem pra eu, nos meus zóios e diga sinceramente: Ocê se injoô desse matuto sincero e amante que é capaz de morrê por causa do seu amor?
Falo agora nesses versos miúdos e frágeis,
Tirados du meu coração tão palpitante,
Que saem dessa boca  espumante e falante,
Sem rima, sem sentidos, istonteantes
Mas com verdades puras embora ingnorantes,
De um matuto, cabra xucro, porém amante.






​​​​​​​
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 23/05/2014
Alterado em 17/07/2019
Comentários