TODOS NASCEM DO E COM AMOR
Em muitos dos meus textos tenho sido recorrente quanto à minha afirmação de que todos nós seres humanos, ainda que imperfeitos, somos frutos de um amor vivido entre um homem e uma mulher e trazemos o amor arraigado nas nossas entranhas e no coração.
O desabroche e desenvolvimento desse amor é que varia em cada pessoa e acordo com o que ela antes de reencarnar aqui na Terra pediu ao Pai Criador como tarefa objetivando o cumprimento das suas expiações e provas. Claro, isso levando em conta as suas experiências anteriores. Nas nossas várias passagens por aqui muitas dívidas contraímos.
Essa é a parte Nobre e Benevolente de Deus para conosco, nos deixando livres para escolhermos aquilo que achamos melhor. O nome disso é “LIVRE ARBÍTRIO”.
O mecanismo da reencarnação do homem ou como queiram dizer: “do ser humano” aqui no Planeta Terra é um tanto complicado e de difícil explicação e compreensão. Depende de conhecimento técnico profundo. Para isso, quando nos interessa, precisamos estudar muito.
Eu, um simples mortal, talvez até por curiosidade tenha estudado o assunto um pouco, porém ainda estou engatinhando e não me vejo em condições de explanar com convicção e clareza o suficiente para orientar ou ensinar alguém. Nesta matéria eu abordei o tema a guisa de elucidação.
Mas de uma coisa tenho certeza absoluta, tanto pelo coração como pela razão: Existem vidas humanas ou muitíssimas semelhantes em outros planetas além da Terra, uma vez que já está cientificamente comprovado pelos grandes cientistas astronautas e navegadores do espaço do mundo inteiro. Pena que a maior parte desses cientistas pesquisadores esteja a serviço de governos ambiciosos que almejam tão somente a conquista do poder e o domínio da Terra e não o bem da humanidade. De certo que há exceções. Mas não a maioria.
Enfim, este preâmbulo foi apenas para elucidar aquilo que eu penso e entendo como amor.
O amor, diferentemente do que alguns filósofos e pensadores contrariamente dizem, tem sim milhares ou talvez milhões de formas de ser vivido. Aliás, o homem pode viver plenamente o amor em apenas um minuto como também em um século de existência e até de uma única forma, mas não que exista somente essa.
Nós os cristão vivemos do amor e pelo amor de Jesus Cristo há exatos dois mil e catorze anos. Nascemos, crescemos e um dia morreremos na certeza de que Jesus Cristo sacrificou-se e foi crucificado única e exclusivamente por causa do seu amor pelos povos já naquela época injustiçados e pisoteados pelos reis e imperadores impiedosamente.
Um pesquisador de colunas sociais de qualquer grande capital do mundo, se tiver o capricho de entrevistar dez milhões de mães às vésperas do parto do seu bebê com perguntas do tipo:
- Você ama o seu bebê que vai nascer? - Você queria ter esse bebê? - Você e o pai desse bebê se amavam na ocasião que o fizeram, ou seja: na concepção?
Provavelmente terá como resposta para o item um, se não for a unanimidade, pelo menos noventa e nove, no por cento (99,9%) de sim. Para a segunda pergunta penso que a afirmativa seria de noventa por cento(90%) e somente a terceira e última teria uma resposta mais dividida, cerca de setenta e cinco por cento (75%).
A partir do nascimento de um bebê (ser humano), este em contato com o mundo e a vida terrena já começa receber amor de todos os lados. Da mãe, do pai, dos irmãos, dos avós, dos tios, dos amigos da família, dos confrades e compadres dos pais e também de uma equipe de irmãos e parentes invisíveis (espíritos).
Obviamente que os incrédulos poderão não compreender as manifestações espirituais vindas do espaço. Uma pena, pois elas existem. Como eu sempre digo e afirmo já está cientificamente comprovado.
Deixo bem claro que nem todas as crianças que nascem infelizmente não são bem assistidas e tão amparadas, com carinho e amor pelos seus entes ligados por laços consanguíneos daqui da Terra. No entanto essas crianças são assistidas e amparadas com todo amor do mundo por equipes médicas, amigos e parentes e uma falange de espíritos trabalhadores e do bem do plano espiritual que distribuem muito amor àquele ser.
Isso inclusive, salvo melhor juízo, explica o porquê de tantos homens nascidos na total miséria em favelas, em baixo de viadutos, em casebres precários sem a mínima infra-estrutura e em locais totalmente inadequados tornarem-se personalidades importantes como exemplo de vida em todo seguimento da sociedade, com bastante destaque nos esportes, nas artes e na música. Desnecessário citar nomes, posto que seja impossível elencar milhares deles num simples artigo como este.
Continuando, ainda sem citar nomes, agora por questão de ética profissional, nos meus sessenta e nove anos já vividos, conheço e conheci pessoas nascidas do amor, cem por cento programadas e esperadas ansiosamente, bem como outras que nasceram em meios a discórdias e conflitos por falta de amor e intolerância dos seus progenitores.
Por conta da minha profissão de escrevente, muitas vezes servindo como técnico judiciário em cartórios de ofícios criminais, quando atuava em audiências como assistente dos Juízes tive contatos diretos com pessoas e casos de filhos que foram frutos de estupros; filhos nascidos forçados dentro de viaturas e muitos outros escabrosos, desumanos e até indescritíveis.
Dois desses casos me chamaram a atenção e me chocaram muito, até pela forma e semelhança do crime, pois, em datas e locais bem diferentes os maridos ou companheiros mataram as suas mulheres e mesmo assim, antes das mesmas darem os seus últimos suspiros deram a luz dos seus filhos que já nasciam órfãos.
E em uma dessas audiências estavam depondo o réu e o menino de doze anos de idade que era filho da vítima com daquele pai brutal e o criminoso confesso, capaz de confirmar o seu crime e dizer que faria tudo novamente se preciso fosse. Não tinha dó e nem piedade. Só ódio no coração. Enquanto isso aquela criança de doze anos só chorava sem entender nada. Nem o motivo de estar ali vendo o pai algemado e prestes a ser definitivamente condenado e encarcerado. Só de lembrar me sinto mal.
Infelizmente fez-se necessário essas informações porque alguns desses personagens citados, no decorrer da vida se superaram de todos os traumas, dificuldades e conflitos e souberam amar e perdoar. E um dos maiores segredos do amor é exatamente o perdão. Quando um homem consegue se desvencilhar do egoísmo, do orgulho e da cobiça e do ódio ele consegue perdoar. E perdoando consegue amar.
E aqui estão algumas das formas ou motivos de se amar:
Muitos homens, quase a maioria, desenvolvem e faz desabrochar o seu amor ainda na infância a partir do momento que aprende andar e falar. Outros bem mais tarde, já na fase escolar. Porem, a partir da adolescência é que nós passamos a ter um entendimento e consciência da dimensão do amor por todos os ângulos.
Quando então adultos e na plenitude das nossas faculdades mentais e intelectuais passamos a entender realmente o que é o amor. No entanto, pelo fato de sermos ainda matéria bruta, feitos de carne e osso, cheio de fraquezas e vícios, imperfeitos por natureza, embora catequizados e tecnicamente orientados muito deixamos a desejar em relação ao amor.
Egoisticamente sempre estamos prontos para ser amados, mas nunca pensamos ou nos propomos a retribuir o amor que nos é dedicado. O nosso orgulho acaba falando mais alto. Disso resulta muitos conflitos, desilusões e verdadeiras crateras em corações alheios. Só que em alguns casos as posições se invertem e quando nos atinamos já é tarde.
Haja vista os casos que esse escrevinhador, bem como vocês caros amigos e leitores conhecemos de casos em que pais assassinam cruelmente seus filhos; outros em que filho (a)s cruelmente ceifam as vidas dos seus pais e mães; irmãos que matam irmãos, etc., sem contar é claro, os milhões de crimes passionais cometidos em nome do amor.
Aliás, em alguns países reconhecidos mundialmente como desenvolvidos, os quais ao meu modo de ver, de modesto discernimento, são ainda selvagens e subdesenvolvidos, os povos guerreiam e trucidam vidas de animais e pessoas inocentes em nome do amor e da paz. Alguns desses ditadores têm a ousadia de falar e matar em nome de Deus. Blasfêmia pura.
Deixo no ar a pergunta: Onde estão o amor e a paz com as vozes se calando e vidas sendo apagadas pelas mãos dos homens cheio de ódio, brutalidade e desamor?
Contudo, se olharmos a vida e o mundo com os olhos do coração, desprendido de objetos e coisas nocivas à sociedade em geral; do ouro e riqueza fácil forjada mediante atrocidade alheia, veremos que existe amor na lavra e lapidação de uma pedra bruta para transformá-la em jóias raras; nos espinhos que protegem as rosas nas roseiras; nos espinhos dos ouriços que os protegem dos seus predadores; nos parafusos usados na fixação das ferraduras para proteger os cascos dos animais.
Existe amor no uivo de um lobo à procura de uma loba no cio para o acasalamento; no pio de um gavião ou de uma águia durante um vôo rasante quando em perseguição daquela presa que servirá de alimento para os seus filhotinhos que esperam nos seus ninhos de bicos abertos. Existe amor no canto dos pássaros, no coaxar dos batráquios, na queda d’água de uma cascata; no ronco da cuíca de um sambista, nas ondas do mar chocando-se contra as costeiras ou cascos de navios; nos latidos dos cães, nos miados dos gatos, principalmente se esses gatos estiverem no telhado em plena copulação.
Em resumo: O amor está em nós, na natureza e em cada grão de areia assim como está num exército com dezenas de milhares de soldados treinados para a guerra. Tudo depende da forma e ângulo que vemos, sentimos ou queremos ver e sentir.
Para isso basta que cada um de nós acredite, tenha fé e ame Deus sobre tudo na vida.