A lua lentamente se distanciava em direção ao oriente. Os ponteiros do relógio marcavam cinco e meia da manhã.
As luzes da cidade ainda permaneciam acesas. E no lado oposto o sol mostrava-se radiante. As Maritacas numa tremenda algazarra revoavam. De um lado para o outro, reuniam-se nos fios de energia.
Uma maritaca solitária falava com a lua que se ia triste. Sabe-se lá o que conversavam tão animadas? Na verdade o pássaro parecia entender a lua. E esta por sua vez entendia aquele canto barulhento.
A ave sabia por que a lua partia e esta curtia aquele canto. Disto resulta que nós seres humanos também podemos Entender o canto extravagante da Maritaca,
Bem como a despedida diária da lua pra voltar à noite. O mais importante é poder ver o dia chegar sempre, Com sol quente ou não, com chuva ou com a lua.
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 20/01/2014