COISAS DO PASSADO
Por mais drástico e doloroso que o passado possa ter sido a um ser humano ele nunca deve ser usado como parâmetro para medir o futuro. Todavia, contudo serve como exemplo para não incorrer em erros idênticos, assim evitando dissabores no presente.
Quando nos retornamos ao passado relembrando momentos felizes igualmente devemos usá-lo como recompensa pela boa aprendizagem dos ensinamentos que recebemos da vida, razão pela qual temos a obrigação de agradecer a Deus diuturnamente.
Esquecer o passado é impossível. Nenhum ser humano consegue. Para certos homens até alguns acontecimentos bons o incomodam. Para outros mesmos os dissabores são assimilados com sabedoria. E para a maioria dos cristãos, tudo o que Deus quiser é e será bom.
O filho que um casal colocou no mundo, deu-lhe sustento e ensino, amou incondicionalmente, que foi motivo de alegria e festas no passado pode hoje estar cumprindo pena numa penitenciária causando desespero e dor aos pais, avós, irmãos e entes queridos.
Não deve ser fácil lidar com uma situação dessas. Principalmente se aqueles pais não negligenciaram em nada. Fizeram sempre o melhor que podiam fazer. Mas perderam o controle diante do mau uso do livre arbítrio daquele filho tão amado que se perdeu no mundo.
Há pouco mais de dois anos milhares de seres humanos perderam suas casas, seus bens materiais, seus documentos e suas próprias identidades naquele tsunami que devastou parte do Japão. Mas não perderam as suas vidas. Continuam lutando pela sobrevivência.
Como será que esse passado tão presente está na mente desses irmãos sobreviventes? O que dessa catástrofe eles se lembrarão e farão proveito para o seu crescimento material, moral e espiritual? E a perda de tantos entes queridos que não mais volte?
Nestes últimos anos tenho sido um tanto repetitivo. Aliás, recorrente até demais quando me reporto a assuntos bons ou ruins relativos ao passado. Procuro achar algo de bom nas piores coisas, posto que seja da minha índole amar e respeitar a Deus em primeiro plano.