PASSEANDO COM A SAUDADE
Lembrei-me de ti e uma tremenda saudade invadiu-me a alma.
Com essa imensa saudade saí divagando a caminhar pelos bosques e jardins.
À minha mente bailavam os momentos gloriosos por nós intensamente vividos.
Buscava em cada regato, em cada ramo dos arbustos e em cada flor a tua beleza e ternura.
Nesse meu passeio solitário e triste somente a saudade me acompanhava.
Senti no corpo e na alma o quanto tu me faz falta. Ah! Que saudade...
Ás vezes pensava em mandar a saudade e a tristeza embora, mas não conseguia por pura impotência.
Se a saudade é assim matreira e toma conta do nosso ser é porque talvez nos seja importante e necessária à nossa compreensão.
Muitas vezes afirmamos que o nosso bem amado não faz ou não fará falta.
Puro engano. Um erro crucial. Se estamos distantes fisicamente, mas espiritualmente estamos juntos não nos sentimos solitários.
No entanto se não temos o nosso bem amado do lado por motivo compulsório percebemos o grande erro e como isso é dolorido.