IMPULSOS
Seguindo os meus impulsos naturais,
A tomei nos braços e beijei muito.
Nada falei e também não a ouvi.
Aliás, ela igualmente nada falou.
Tão somente as nossas respirações
Indicavam que ali estávamos.
E esses encontros se repetiam,
Numa volúpia cada vez mais forte,
Pois os desejos se intensificavam.
E quase sempre no mesmo cantinho,
Dia a dia nós nos queríamos mais;
Era necessário viver cada instante.
Tornaram-se constantes nossas juras,
Mesmo cientes das nossas fraquezas.
Sabíamos bem o que fazíamos.
Não! Não foram momentos só de paixão.
Inicialmente eram simples impulsos.
Depois bem querer e por fim muito amor.
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 09/07/2013