CLEMENTINO, poeta e músico de São Sebastião-SP
Paraíso dos poemas e canções de um poeta e músico caiçara
Textos
AMOR DISPONIVEL
Não. Não é necessário um lugar específico para se amar. É imprescindível pelo menos um coração cheio de amor e disposto a dividir com alguém.
Nós seres humanos temos o dom de misturar as estações, confundindo os sentimentos de amor, paixão e liberdade, querendo que os demais façam o mesmo. O egoísmo e o orgulho são implacáveis e nos cegam.
Dez mil anos antes de Cristo os homens já se amavam e se odiavam e se reproduziam perpetuando a espécie que somos hoje.
Mudamos muito pouco de lá para cá. Doze mil e treze anos depois, aqui estamos nós amando, odiando e se reproduzindo exatamente igual, porém pouca coisa melhorada no quesito consciência.
Na idade da pedra éramos grossos e estúpidos e cem por cento ignorantes.
O homem não dava a mínima para a vida. Viver ou morrer era a mesma coisa. Um esporte. Por isso eram comuns os confrontos mortais. Os gladiadores que o digam.
Se observarmos com atenção algumas modalidades de esportes olímpicos veremos que eles ainda nos dias de hoje trazem as mesmas fúrias do passado.
Ceifar a vida de um ser humano com uma lança ou com um murro de luvas é a mesma coisa. Nocautear e aniquilar uma pessoa, deixando-a em estado deplorável apenas para mostrar sua força era exatamente o que os brutamontes faziam antes.
E a ascensão e proliferação dos crimes hediondos cometidos diariamente pelos homens mostram-nos o quanto ainda estamos arraigados aos costumes primitivos.
Assim, na medida do possível, disponibilize o seu coração e o seu amor a todo instante e em qualquer lugar, tal qual Jesus Cristo fez em vida e nos faz em espírito.
Nós seres humanos temos o dom de misturar as estações, confundindo os sentimentos de amor, paixão e liberdade, querendo que os demais façam o mesmo. O egoísmo e o orgulho são implacáveis e nos cegam.
Dez mil anos antes de Cristo os homens já se amavam e se odiavam e se reproduziam perpetuando a espécie que somos hoje.
Mudamos muito pouco de lá para cá. Doze mil e treze anos depois, aqui estamos nós amando, odiando e se reproduzindo exatamente igual, porém pouca coisa melhorada no quesito consciência.
Na idade da pedra éramos grossos e estúpidos e cem por cento ignorantes.
O homem não dava a mínima para a vida. Viver ou morrer era a mesma coisa. Um esporte. Por isso eram comuns os confrontos mortais. Os gladiadores que o digam.
Se observarmos com atenção algumas modalidades de esportes olímpicos veremos que eles ainda nos dias de hoje trazem as mesmas fúrias do passado.
Ceifar a vida de um ser humano com uma lança ou com um murro de luvas é a mesma coisa. Nocautear e aniquilar uma pessoa, deixando-a em estado deplorável apenas para mostrar sua força era exatamente o que os brutamontes faziam antes.
E a ascensão e proliferação dos crimes hediondos cometidos diariamente pelos homens mostram-nos o quanto ainda estamos arraigados aos costumes primitivos.
Assim, na medida do possível, disponibilize o seu coração e o seu amor a todo instante e em qualquer lugar, tal qual Jesus Cristo fez em vida e nos faz em espírito.
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 05/07/2013
Alterado em 05/07/2013
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