SINFONIA DO BOSQUE
Saí a caminhar sem qualquer objetivo ou rumo.
Adentrei em uma mata fechada e desta acabei num lindo bosque, onde a paz estava presente.
Ali as borboletas voavam faceiras e pousavam tranquilas em uma flor qualquer, exibindo suas asas multicoloridas.
Os pássaros voavam aleatoriamente e gorjeavam em tons e cânticos diferentes, mas que não nos maltratavam os ouvidos.
Igualmente alguns animais silvestres emitiam seus grunhidos agudos, como se a chamar seus parceiros.
E, completando a sinfonia do bosque os grilos emitiam ruídos estridentes que repetiam como eco.
Absorvendo cada movimento dos galhos ao vento, com o frescor natural do ambiente senti-me reconfortado, me entregando àquele mundo encantado.
Agora, já com idéias concretas, lembrei de como ali cheguei e a paz de espírito com a qual retornei.
Assim é a natureza, essa bênção de Deus. Se a amamos e respeitamos em retribuição ela nos renova o espírito, o corpo e a vida.
Nota:
Em forma de poema traduzi uma viagem que eu e o meu amigo Clodoaldo fizemos a um sítio localizado em Jarinu - S.P.
As fotos ilustrativas foram feitas por mim "in loco".
Esse sítio pertence a uma ONG (ainda não tenho autorização para citar o nome), para o qual o Clodoaldo foi prestar serviços de infortmática, instalação de equipamentos, etc.
Desta forma, enquanto ele trabalhava eu sai a caminhar pela mata e pelo bosque, realmente sem destino certo, só para observar a área.
Agora, de volta ao computador criei esse poema.