MINHA QUERÊNCIA
Falar duma Querência tão pura,
Onde não há tristeza nem dor,
É tarefa simples, pois ternura,
O povo distribui com muito amor,
E trata todos com mais doçura,
Lá amamos e respeitamos a flor.
Naquele rincão somos queridos
Do jeitinho que escolhemos ser;
Sem ostentação, mas definidos,
Quanto a nossa forma de viver.
Lá, naquele Pago os nascidos,
Deve muito a Deus agradecer.
Lá no meu Pago eu nada pago,
Por que não é preciso se pagar.
Quando vou pra fora sempre trago,
Alguma coisa boa pra compensar.
Lá na Querência eu não estrago
Uma vida apenas por brigar.
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 05/03/2013
Alterado em 06/03/2013