BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE E BOA SORTE. QUE DEUS NA SUA INFINITA BONDADE NOS ILUMINE HOJE E SEMPRE.
CLEMENTINO, poeta e músico de São Sebastião-SP
Paraíso dos poemas e canções de um poeta e músico caiçara
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Textos
A NOSSA VIDA É IGUAL O DIA
 
 

 
                    Se observarmos bem e nos aprofundarmos no estudo dos mecanismos da nossa existência terrena se verificará que a nossa vida é exatamente igual o nascer e decorrer do próprio dia. Da mesma forma que nascemos, crescemos, vivemos e morremos e renascemos para voltar à nossa Pátria espiritual e depois para a Terra, num vai e vêm contínuo para aprendizado e claro, as necessárias espiações. Se não vejamos:
                    Na realidade o que aqui escrevo prende-se muito ao meu modestíssimo conhecimento, como um estudioso da doutrina do evangelho de Jesus. Outras pessoas com certeza discordarão dessa minha afirmação talvez por não entenderem e não a aceitarem, o que é muitíssimo natural. Estamos aqui para errar e aprender.
                    O homem nasce, cresce, cumpre as suas obrigações terrenas e em resumo o seu ciclo de vida chega ao ocaso e morre. Só que na minha esteira de raciocínio e entendimento, nós seres humanos nunca morremos totalmente. O nosso corpo perece e se desintegra, mas espiritualmente continuamos mais vivos do que nunca. No exato momento em que estamos morrendo para a vida terrena estamos nascendo para a nossa verdadeira vida espiritual. Vamos para algum lugar do espaço cumprir outras jornadas na esfera maior, até atingirmos um determinado estágio que vai nos permitir a renascer aqui na Terra novamente. O período desse estágio pode demorar até um século, como não levar nem um ano para acontecer.
                    Depende de milhares de fatores e circunstâncias. Dentre as principais delas, o nosso grau de conhecimento e a nossa evolução. Infelizmente muitas vezes estamos tão rudes e grosseiros, sem preparação nenhuma, atrelados às coisas materiais que nem sequer conseguimos desligar-se do corpo. Assim permanecemos por muitos anos perambulando na crosta terrestre, quase sem rumo, sem mesmo entender o que nos aconteceu; não querendo aceitar ajuda e muito menos se desprender definitivamente do velho corpo inerte e deteriorado. São esses espíritos que alguns videntes sensitivos, porém mal informados chamam de “alma penada”.
                    O dia nasce. Isto é amanhece. Tem o seu curso natural, chega à sua metade e inicia à tarde até o anoitecer e vai aparentemente morrendo com a chegada da noite. Esta por sua vez se estende até o amanhecer, ou seja, o raiar do novo dia. Observemos que o dia em si tem vinte e quatro horas. Por isso um milésimo de segundo depois que o dia morre ou acaba, já está nascendo novamente. Assim, até onde os nossos cientistas puderam avaliar acontece a bilhões de anos. E essas vidas, a nossa e a do dia são constantes e infinitas.
                    Só que nesse período em que o dia está morrendo para nós os ocidentais, está nascendo para os orientais, e vice versa. Com a nossa vida se dá o mesmo. No exato momento em que estamos morrendo na Terra, estamos nascendo para uma nova vida no plano espiritual. 
                    Conforme exemplifiquei, o hiato entre a passagem de um dia para o outro, bem como a passagem do ser humano entre a vida e a morte terrena, tudo acontece instantaneamente. E aquele espaço em que a noite vira dia e o dia vira noite, até porque esta está obrigatoriamente contida naquele como parte integrante, com o homem ocorre de forma bem idêntica. Nós seres humanos dormimos de dia ou de noite. Depende da região em que vivemos ou do nosso ramo de atividade. E, enquanto a gente dorme ou repousa, o nosso espírito continua cem por cento ativo e explorando no espaço aquilo que mais lhe interessa. O corpo dorme ou descansa. O espírito não. Daí é que resulta os milhares de sonhos que temos. Uns lembramos. Outros não. Esse é um detalhe no qual não posso aqui me estender, face a sua complexidade.
                    Desta forma, pelo que expus creio que a minha teoria é válida. Se ela está correta ou não isso já é outra conversa. Depende do ângulo de visão de cada pessoa. E o que é bom é exatamente isso. Afinal, cada um de nós é uma cabeça e uma sentença. Singular ou não.
 
 
 
 



 
 
 
 
Obs.: O amigo leitor que quiser comentar e manifestar sobre o assunto, bem como o que achou; qual o seu entendimento e conceito, rogo que fique a vontade. Inclusive para contestar. Nasci, cresci e vivo para aprender, por isso aceito as críticas com muita naturalidade.
 
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 12/12/2012
Alterado em 12/12/2012
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