VIAGEM SEM RUMO
Caminhei. Vaguei sem rumo mundo afora.
Busquei no infinito o encanto dos encantos.
Sonhei enquanto vagava ou viajava.
Sonhos estes indefinidos, sem nexo.
Assim continuava firme, mesmo sem rumo.
Em certo momento senti falta de estradas.
Não havia caminhos. Não era um bosque.
Não era um campo e nem se via luz adiante.
Também não tinha mais chão pra pisar.
Abaixo dos meus pés só se viam flores.
Mas onde eu estaria? Porque tantas flores?
Queria parar, mas alguma coisa me empurrava.
Sentia uma frieza no corpo e na alma.
Uma sensação estranha me invadia o ser...
Caminhando sobre as flores prossegui viagem.
Até que do nada acordei feliz nos teus braços.
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 16/10/2012
Alterado em 17/10/2012