BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE E BOA SORTE. QUE DEUS NA SUA INFINITA BONDADE NOS ILUMINE HOJE E SEMPRE.
CLEMENTINO, poeta e músico de São Sebastião-SP
Paraíso dos poemas e canções de um poeta e músico caiçara
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Textos
 

O QUE PODEMOS FAZER COM O DINHEIRO













 
                     Em uma reunião pública realizada na noite do dia trinta de março de mil novecentos e setenta e seis, na cidade do Guarujá – SP, na Comunidade Espírita Cristã de Guarujá, o médium Francisco Candido Xavier, recebeu e psicografou a seguinte mensagem ditada pelo espírito de Bezerra de Menezes, guia e mentor espiritual de tantas outras casas de estudo e manifestações da doutrina do evangelho:
          “O DINHEIRO”.
          “O dinheiro não é luz, mas sustenta a lâmpada”.
          “Não é a paz, mas, no entanto, é um companheiro para que se possa obtê-la”.
          “Não é calor, contudo, adquire o agasalho”.
          “Não é o poder da fé, mas alimenta a esperança”.
          “Não é amor, entretanto, é capaz de erguer-se por valioso ingrediente na proteção afetiva”.
          “Não é tijolo de construção, todavia, assegura as atividades que garante o progresso”.
          “Não é cultura, mas apóia o livro”.
          “Não é visão, contudo, ampara o encontro de instrumentos que ampliam a capacidade dos olhos”.
          “Não é base de cura, no entanto, favorece a aquisição do remédio”.
          “Em suma, o dinheiro associado à consciência tranqüila, alavanca do trabalho e fonte da beneficência, apoio da educação e alicerce da alegria, é uma bênção do Céu que de modo imediato, nem sempre faz felicidade, mas sempre faz falta”.
                    Para as poucas palavras que pretendo falar nesta mensagem, era extremamente necessário transcrever na integra essas sábias palavras do nosso irmão Bezerra de Menezes.
                    Normalmente quando não temos nada, isso é, vivemos dos parcos recursos advindos do nosso suor que mal dá para nos alimentar no dia-a-dia, pomos a boca no trombone e saímos choramingando por aí.
                    Uns mal dizem a sorte; profanam o Criador e cada dia se afunda mais na inveja e na cobiça, querendo a qualquer custo enriquecer da noite para o dia, a custa de ações e atitudes escusas, prejudicando os seus semelhantes.
                    Outros se afundam na bebida, no consumo de álcool e drogas de todas as espécies, denegrindo a sua própria imagem como homem e colocando em situações indesejadas os seus entes queridos ligados ou não aos laços consangüíneos. Infelizmente em pleno século XXI muitos abandonam seus filhos, seus pais, cônjuges e amigos por conta da insensatez.
                    Há aqueles que se entregam aos prazeres mundanos, vendendo o seu próprio corpo, colocando em risco toda uma sociedade, a partir do momento que contrai uma doença contagiosa. As moléstias oriundas da prática desregrada e irresponsável de atos sexuais, infelizmente são as que mais fazem vítimas fatais.
                    O pior de tudo isso é que nós seres humanos no exato momento em que conseguimos atingir nossos objetivos, ganhando uma boa quantia em dinheiro ou angariando bens materiais diversos, ficamos cegos, surdos, mudos. Esquecidos e de olhos vendados. Nunca sabemos como usar nossos recursos adequadamente em nosso benefício e em benefício dos nos irmãos mais carentes e necessitados. Aliás, nem lembramos que temos pessoas carentes rogando o nosso auxílio. Muitas vezes remamos junto o mesmo barco, mas quando crescemos, deixamos o nosso companheiro à deriva.
                    Assim penso que o que o nosso mestre espiritual e irmão Bezerra de Menezes quis nos dizer é que podemos e devemos usar o DINHEINHO ganho honestamente da forma que nos aprouver. Todavia, sempre com a consciência tranqüila no sentido de priorizar os nossos irmãos menos favorecidos.
                    Às vezes ele até lutou bravamente muito mais do que nós, mas por alguma razão que não é da nossa alçada, não pode obter o mesmo sucesso que tivemos.
                    Gosto de brincar com uma frase que há mais de quarenta anos vi grafada no muro do campo da Portuguesa Santista, na cidade de Santos-SP:
Em letras garrafais: “O DINHEIRO NÃO TRAZ FELICIDADE”. E logo abaixo, em letras comuns e minúsculas: “MAS ACALMA OS NERVOS”.
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 03/09/2012
Alterado em 03/09/2012
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