BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE E BOA SORTE. QUE DEUS NA SUA INFINITA BONDADE NOS ILUMINE HOJE E SEMPRE.
CLEMENTINO, poeta e músico de São Sebastião-SP
Paraíso dos poemas e canções de um poeta e músico caiçara
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Textos
RESPOSTA A UM AMIGO POETA
 
 
 
                     Caro amigo poeta, meu boa tarde.
                     Preliminarmente agradeço de coração a tua nobre visita e o teu gentil comentário no meu texto a Orquídea e a mulher.
                    Todavia me reservo no direito de discordar da tua afirmação quando diz que existe mulher que se vende e por preço inferior ao de uma orquídea. Talvez o caro amigo poeta não tenha entendido a mensagem que tentei passar de uma forma brincalhona e sem mal dizer as mulheres.
                    Na minha doce e alegre vida de profissional, modéstia a parte muito bem sucedida, tanto como pessoa em termos de realizações como na área jurídica imobiliária (só trabalhei quarenta e quatro anos consecutivos em cartórios de todos os gêneros e serventias), poeta escritor que eu sou, músico profissional (violonista), compositor, arranjador, penso que todas as mulheres, sem exceção são lindas. Entendo que a beleza é subjetiva e depende da capacidade de cada olho para enxergar a beleza.
                    A concepção humana quanto ao que é belo, lindo, feio na maioria das vezes é superficial, sem preocupar-se com detalhes. Aliás, no dia-a-dia, os únicos detalhes que conseguimos ver em nossos semelhantes atualmente são as suas escolaridades, condições sócio-econômicas, idade e cor, o que é terrivelmente lamentável.
                    Espero que o caro e nobre poeta entenda essa minha posição
                    Por fim, tomo a liberdade de afirmar que não só a fêmea como o macho, que se vende não se pode tratar como mulher ou como homem. Além do que pessoas desse nível, sem caráter não tem qualquer beleza. E eu estaria ofendendo a flor se fizesse uma comparação tão esdrúxula. No mais o sentido do que eu escrevi é meramente de humor sem jamais querer ofender uma mulher.
                    Até dez anos atrás, quando eu tinha cinqüenta e sete anos de idade, a minha mãe nos tratava eu e os meus irmãos mais velhos como “as crianças” e as minhas irmãs mais novas (a caçula tinha trinta e nove anos) igualmente mamãe as tratavas de meninas. E é assim que eu trato todas as mulheres. Para mim elas são sempre meninas.
                    Meus quatro filhos, respectivamente com trinta e nove, trinta e seis, vinte e oito e vinte e quatro anos de idade, com muita alegria eu os trato como “as minhas crianças”. Herdei isso da minha mãe querida.
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 30/08/2012
Alterado em 30/08/2012
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