CLEMENTINO, poeta e músico de São Sebastião-SP
Paraíso dos poemas e canções de um poeta e músico caiçara
Textos
BRIGA DE BÊBADOS
Dois amigos bebiam de parceria em um bar. Quando um tinha dinheiro pagava a conta de ambos. E assim se revezavam. Um deles tinha um ratinho de estimação que também aprendeu beber e adorava uma caninha.
Num certo dia os dois ficaram sem grana pra beber, mas nenhum falou pro outro. Chegaram, sentaram-se no lugar de costume e começaram a bebedeira.
.................... Aquele que tinha o ratinho de estimação toda vez que ia tomar um gole, pingava uma gota na boca do bichinho. Assim o tempo foi passando.
Lá pelas tantas o dono do estabelecimento vendo que só estavam ali os dois bêbados, os convidou para pagarem a conta que ele pretendia fechar o bar, dado ao adiantado da hora. Um virou pro outro e falou:
- Paga aí companheiro. Hoje é seu dia de pagar e eu estou sem nada. No que o outro respondeu perguntando:
- Como assim seu dia? Hoje é seu dia e eu também não tenho nem um centavo no bolso pra pagar essa conta.
E os dois iniciaram a discussão. Vendo que os bebuns não chegavam a um acordo o dono do bar interferiu dizendo:
- Pelo jeito vocês não vão querer me pagar. Não tem problema. Vãos os dois pra cozinha e lavem toda louça e talheres pra pagar essa conta.
- Eu não vou. Bradou um.
- Eu também não vou. Gritou o outro.
Assim generalizou-se uma briga em alto som, com ameaças recíprocas de todos os lados, como:
- Eu bato, eu mato, eu te dou uma porrada; eu faço isso e aquilo.
E no auge da confusão o ratinho saiu do bolso do seu dono e enfurecido gritou:
- É isso mesmo. E se tiver algum gato macho por aí pode mandar pra cá que eu vou lhe dar uma boa surra.
Num certo dia os dois ficaram sem grana pra beber, mas nenhum falou pro outro. Chegaram, sentaram-se no lugar de costume e começaram a bebedeira.
.................... Aquele que tinha o ratinho de estimação toda vez que ia tomar um gole, pingava uma gota na boca do bichinho. Assim o tempo foi passando.
Lá pelas tantas o dono do estabelecimento vendo que só estavam ali os dois bêbados, os convidou para pagarem a conta que ele pretendia fechar o bar, dado ao adiantado da hora. Um virou pro outro e falou:
- Paga aí companheiro. Hoje é seu dia de pagar e eu estou sem nada. No que o outro respondeu perguntando:
- Como assim seu dia? Hoje é seu dia e eu também não tenho nem um centavo no bolso pra pagar essa conta.
E os dois iniciaram a discussão. Vendo que os bebuns não chegavam a um acordo o dono do bar interferiu dizendo:
- Pelo jeito vocês não vão querer me pagar. Não tem problema. Vãos os dois pra cozinha e lavem toda louça e talheres pra pagar essa conta.
- Eu não vou. Bradou um.
- Eu também não vou. Gritou o outro.
Assim generalizou-se uma briga em alto som, com ameaças recíprocas de todos os lados, como:
- Eu bato, eu mato, eu te dou uma porrada; eu faço isso e aquilo.
E no auge da confusão o ratinho saiu do bolso do seu dono e enfurecido gritou:
- É isso mesmo. E se tiver algum gato macho por aí pode mandar pra cá que eu vou lhe dar uma boa surra.
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 25/08/2012
Alterado em 25/08/2012
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