CLEMENTINO, poeta e músico de São Sebastião-SP
Paraíso dos poemas e canções de um poeta e músico caiçara
Textos
QUANDO O SOL SE PÕE-02P
Deste meu modestíssimo entendimento e pensamento ouso comparar o sol, do seu alvorecer até o crepúsculo com a nossa vida, do nascimento ao sepulcro.
Em toda parte do mundo o amanhecer ensolarado chega a ser poético e festivo. Os pássaros cantam e fazem uma algazarra e tanta de contentamento.
Só que em algumas regiões o sol não é bem vindo, tais como nos desertos, nos sertões áridos onde passam anos sem uma chuva ainda que pequena. Como o norte e nordeste do Brasil.
O dia continua com o sol cada vez maior e mais bonito, nos proporcionando belas paisagens, sugerindo passeios pelas praias, rios, campos e bosques e até melhores condições de cumprirmos nossas tarefas cotidianas.
Cai à tarde e lá vai o sol esconder-se trás das montanhas, sumindo das nossas vistas ocidentais para brilhar aos olhos dos orientais os levando seu clarão e o seu calor. Ou seja: vai para o outro lado do do mundo.
Finalmente quando o sol se põe vem o negrume da noite e com ela a escuridão e incerteza. Há quem goste das noites como são. Outros a preferem enluarada. E aquele que têm mais discernimento do ciclo vital gosta de todas as noites, posto que a estes a escuridão não incomode.
Posto isto deduzi que a vida do ser humano é igual o ciclo diário do sol. Se não vejamos:
Quando nascemos (amanhecer) somos recebidos com festas, comemorações, aplausos e um contentamento enorme de todos os nossos pais, familiares e amigos. Entretanto, em alguns casos não somos bem vindos ou desejados. O leitor amigo sabe do que estou falando.
Mas seguimos, do embrião até a juventude vivendo tranqüilos quase sempre sob a proteção dos nossos progenitores.
Quando atingimos a maior idade até pouco mais de um terço da vida (meio do dia até o cair da tarde), iniciamos o exercício das profissões para as quais estudamos e fomos habilitados. Ou continuamos os nossos estudos. É nesse período de vida que quase todos os homens procuram os seus pares; unem-se física e espiritualmente e começam dividir os sentimentos e obrigações. Bem sucedidos ou não levamos a vida da melhor forma possível.
Chegamos ao início do retorno que é aquele período em que já cumprimos o tempo de trabalho suficiente pra aposentadoria. Período esse em que somos mais amenos, mais cordatos com tudo, menos intransigentes e começamos a reciclagem do que fomos (cair da tarde).
E finalmente, tal como o sol faz que volta no outro dia, nós também deixamos nosso fardo cansado que carregamos por anos ir para o sepulcro enquanto nossa alma vai para outros horizontes reciclar-se para voltar no outro dia [próxima vida].
Deste meu modestíssimo entendimento e pensamento ouso comparar o sol, do seu alvorecer até o crepúsculo com a nossa vida, do nascimento ao sepulcro.
Em toda parte do mundo o amanhecer ensolarado chega a ser poético e festivo. Os pássaros cantam e fazem uma algazarra e tanta de contentamento.
Só que em algumas regiões o sol não é bem vindo, tais como nos desertos, nos sertões áridos onde passam anos sem uma chuva ainda que pequena. Como o norte e nordeste do Brasil.
O dia continua com o sol cada vez maior e mais bonito, nos proporcionando belas paisagens, sugerindo passeios pelas praias, rios, campos e bosques e até melhores condições de cumprirmos nossas tarefas cotidianas.
Cai à tarde e lá vai o sol esconder-se trás das montanhas, sumindo das nossas vistas ocidentais para brilhar aos olhos dos orientais os levando seu clarão e o seu calor. Ou seja: vai para o outro lado do do mundo.
Finalmente quando o sol se põe vem o negrume da noite e com ela a escuridão e incerteza. Há quem goste das noites como são. Outros a preferem enluarada. E aquele que têm mais discernimento do ciclo vital gosta de todas as noites, posto que a estes a escuridão não incomode.
Posto isto deduzi que a vida do ser humano é igual o ciclo diário do sol. Se não vejamos:
Quando nascemos (amanhecer) somos recebidos com festas, comemorações, aplausos e um contentamento enorme de todos os nossos pais, familiares e amigos. Entretanto, em alguns casos não somos bem vindos ou desejados. O leitor amigo sabe do que estou falando.
Mas seguimos, do embrião até a juventude vivendo tranqüilos quase sempre sob a proteção dos nossos progenitores.
Quando atingimos a maior idade até pouco mais de um terço da vida (meio do dia até o cair da tarde), iniciamos o exercício das profissões para as quais estudamos e fomos habilitados. Ou continuamos os nossos estudos. É nesse período de vida que quase todos os homens procuram os seus pares; unem-se física e espiritualmente e começam dividir os sentimentos e obrigações. Bem sucedidos ou não levamos a vida da melhor forma possível.
Chegamos ao início do retorno que é aquele período em que já cumprimos o tempo de trabalho suficiente pra aposentadoria. Período esse em que somos mais amenos, mais cordatos com tudo, menos intransigentes e começamos a reciclagem do que fomos (cair da tarde).
E finalmente, tal como o sol faz que volta no outro dia, nós também deixamos nosso fardo cansado que carregamos por anos ir para o sepulcro enquanto nossa alma vai para outros horizontes reciclar-se para voltar no outro dia [próxima vida].
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 12/06/2012
Alterado em 13/06/2012
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