VENTO IMPERTINENTE
Oh! Penumbra boba, Sem graça. Como a brisa fria que passa,Querendo só fazer pirraça,A este poeta sonhador.
Oh! lua fosca e tão vadia.Insensata noite alcoviteira.Que com o vento simplesmenteTraz essa chuva molhadeira.
Caro vento Impertinente.Não seja tão inconseqüente,Volte aqui rapidamente.Sem trazer descontentamento.
Bendito sejas tu oh! ventoSe atender este poetaEscravo, sonhador, dolente.Carente d’um amor somente..
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 23/08/2011
Alterado em 13/11/2019