PORQUE NÃO ENTENDEMOS À VIDA

Já é mais do que sabido e comprovado cientificamente que o homem em si não morre nunca. O seu corpo físico é que perece e morre. O seu espírito [que chamamos de alma] é volátil e continua vivendo em planos superiores ao Mundo Terrestre, não obstante nos pareça que ambos, corpo e espírito sejam inseparáveis. Isto independente do seu grau de evolução. Se perguntarmos à população de um País inteiro, um a um, se querem morrer cedo ou tarde, com absoluta certeza 99,9% responderão que não querem morrer em tempo algum. Outros dirão ainda mais: “SÓ QUANDO DEUS QUISER”. VIVER é o que sempre queremos. Mesmo com todos os percalços e dificuldades da vida.
Justamente porque relutamos em entender a morte é que não entendemos a vida.
No mundo para quase tudo tem uma explicação lógica. Menos para a morte. Dos seis bilhões ou mais de seres humanos que compõe a população do Planeta Terra, cada um tem a sua individualidade, seu tempo certo de morrer, mas que não divulga e nem informa a ninguém antecipadamente. Nem aos seus entes mais queridos. Por quê? Porque sabe, mas na maioria deles não lembram. A morte enfim, é a nossa única certeza incerta e indesejada.
Exatamente porque não nos aprofundamos nos estudos e aprendizagem sobre a morte. Como ela acontece a cada pessoa. O que Deus tem a ver com isso. Porque só o corpo apodrece em baixo da terra e o espírito continua por aí. Em alguns casos até assombrando os outros, KKKKKKKKK. É isso mesmo. Nós que somos aqui na Terra pessoas importantes, de repente morremos e viramos fantasmas. Se a gente aparece abruptamente para as pessoas elas correm e dizem que vira uma alma penada, etc.etc. Também, pra que morrer? Não é mesmo.
Disto deduzi que se a gente tiver um conhecimento mais profundo sobre a nossa morte certamente entenderemos o porquê da vida.
Portanto devemos amar a Deus, sem temê-lo. Devemos nos preparar também para a morte, para que ela não nos pegue de surpresa.





Nota do autor:
Quem estuda a doutrina espírita sabe que o verbo correto é desencarnar. Porém, como escrevo para os meus leitores que não têm obrigação de saber disso, usei sempre o verbo morrer.
Entretanto se faz necessário uma explicação: O espírito desencarda. Sai do corpo e continua a vida. O corpo [carne], que também o chamamos de fardo é que fica. Que carece de sepultamento, cremação, exumação, etc.