Lembrar-nos da caridade e do bem que fizemos à alguem sempre nós conseguimos. Para os olhos de Deus, Nosso Pai criador, essa lembrança serve apenas para tirar todo o mérito de um gesto que poderia ser de grandeza. A maioria dos homens lembram e tocam suas trombetas. Até o mais vil dos facínoras o fazem.
Difícil é lembrar do bem que já nos fizeram. E mais do que isso: Lembrar também do mal que fizemos à alguem. E saber reconhecer os nossos êrros, dêles fazendo um estandarte para a pronta e devida reparação. Quando a gente consegue se ver culpado, não querendo transferir a responsabilidade para os outros, porém nunca alto se julgando ou se criticando, já estamos no caminho de uma boa evolução espiritual. A grandeza do ser está na sua coragem de assumir que AMA E RESPEITA DEUS sobre todas as coisas sempre. Mesmo nos menores gestos.
Está escrito no Evangelho de Jesus que "A MÃO DIREITA DEVE ESCONDER-SE PARA NÃO VER O QUE A MÃO ESQUERDA FEZ". Por isso o nosso lema deveria se basear em outro desses ditos populares, que diz: "DEVEMOS FAZER O BEM SEM OLHAR À QUEM". Essas máximas nos remetem à várias reflexões.
Entre casais, muitas vezes depois de anos e anos de convivência, de amores, de um relacionamento sadio e estável, apenas por uma dessas lembranças infelizes de um dos parceiros, cobrando do outro um bem que lhe fizera no passado, inclusive naquele momento triste exigindo retribuição ou restituição, é o quando basta para a mais indesejada e eminente separação.

"Portanto, se um dia nós pobres mortais conseguirmos esquecer de tudo o quanto fizemos de útil e bom para o nosso próximo, independentemente de ter sido solicitado ou não, e simplesmente lembrarmos do que deixamos de fazer quando tivemos oportunidade, certamente estaremos a mil por cento de bem com a vida e com o mundo".