CLEMENTINO, poeta e músico de São Sebastião-SP
Paraíso dos poemas e canções de um poeta e músico caiçara
Textos
O PIDONHO
Um caboclo tinha o péssimo hábito de pedir tudo para todos. Qualquer pessoa amiga, conhecida ou não com quem tivesse uma brecha ele pedia alguma coisa.
Numa destas oportunidades ele passou dos limites e quase tomou uma grande surra.
Dentro de um restaurante dois amigos acabavam de almoçar. O estabelecimento embora movimentado com muitos clientes, já estava preparando-se para o encerramento dos serviços e atendimento naquele dia.
Nisto entra o pidonho que vai direto à mesa dos dois amigos. Chamavam-se Carlos e Zeca. Conversavam despreocupadamente.
- Zeca me paga o almoço.
Disse o pidonho.
- Não posso. Estou sem grana e o restaurante já
Esta fechando.
Responde o rapaz justificando-se.
- E você Carlos, também está sem grana?
Insiste o pidonho para o outro rapaz, que sem pestanejar e sem virar-se responde sacudindo o paliteiro, única peça à mesa, fazendo cair o único e último palito.
- Como o Zeca falou o restaurante já está fechando.
Assim dizendo Carlos pegou o palito e pôs-se a palitar os dentes.
- Carlos.
Falou novamente o pidonho.
- Comi um pedaço de goiaba e grudou uma sementinha nos meus dentes, me dá este seu palito, pois não vejo mais paliteiro em nenhuma mesa.
- Toma. Fica com ele e pode até engolir se quiser.
Disse Carlos, já puto da vida. Você enche o
saco cara!!!
O pidonho não satisfeito, falando alto para que os demais presentes ouvissem retrucou:
- Oh! Meu você tem um mau hálito desgraçado. Este palito que você usou está triste. É um fedo só. Por isso que você me deu, não foi? Não dá para usar mais.
O restaurante inteiro caiu na gargalhada.
Carlos só não acertou uns bofetes no pidonho porque foi contido rapidamente pelo Zeca e outras pessoas presentes.
Numa destas oportunidades ele passou dos limites e quase tomou uma grande surra.
Dentro de um restaurante dois amigos acabavam de almoçar. O estabelecimento embora movimentado com muitos clientes, já estava preparando-se para o encerramento dos serviços e atendimento naquele dia.
Nisto entra o pidonho que vai direto à mesa dos dois amigos. Chamavam-se Carlos e Zeca. Conversavam despreocupadamente.
- Zeca me paga o almoço.
Disse o pidonho.
- Não posso. Estou sem grana e o restaurante já
Esta fechando.
Responde o rapaz justificando-se.
- E você Carlos, também está sem grana?
Insiste o pidonho para o outro rapaz, que sem pestanejar e sem virar-se responde sacudindo o paliteiro, única peça à mesa, fazendo cair o único e último palito.
- Como o Zeca falou o restaurante já está fechando.
Assim dizendo Carlos pegou o palito e pôs-se a palitar os dentes.
- Carlos.
Falou novamente o pidonho.
- Comi um pedaço de goiaba e grudou uma sementinha nos meus dentes, me dá este seu palito, pois não vejo mais paliteiro em nenhuma mesa.
- Toma. Fica com ele e pode até engolir se quiser.
Disse Carlos, já puto da vida. Você enche o
saco cara!!!
O pidonho não satisfeito, falando alto para que os demais presentes ouvissem retrucou:
- Oh! Meu você tem um mau hálito desgraçado. Este palito que você usou está triste. É um fedo só. Por isso que você me deu, não foi? Não dá para usar mais.
O restaurante inteiro caiu na gargalhada.
Carlos só não acertou uns bofetes no pidonho porque foi contido rapidamente pelo Zeca e outras pessoas presentes.
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 05/04/2009
Alterado em 27/08/2012
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